Texto: João Franco ‘Lapina’ | Fotografia: José Guerra
Que nunca de mim se vá
O terno patuá do meu chão
Meu coração se sinta lá
E eu cá aguento a emoção!
Que eu traga no meu peito
Esse teu jeito verdadeiro
O lugar altaneiro e perfeito
Aonde me deleito inteiro!
E que jamais me olvides!
Nem duvides do meu amor
Seja onde for, tu decides!
Minhas lides de sonhador!
E que meus olhos avistem
O além dum teu poente!
Veja a gente, em vai-e-vem,
O bem do mar na gente!
Que seja assim, eviterno!
Caderno lesto de escrever
Ericina o querer materno
Inverno quando Deus quer!