Na Ericeira Micaela vai fazer “uma viagem musical pelos 32 anos de carreira”

 

Fotografia: DR

 

O concerto de Micaela nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem está agendado para dia 15 de Agosto. Tendo como horizonte a actuação da cantora celebrizada por temas como “Chupa no Dedo” ou “Desliga a Televisão”, endereçámos-lhe algumas perguntas. Aqui se fala na amizade que a une a Mónica Sintra (que subirá ao mesmo palco na noite seguinte e cuja entrevista podem recuperar aqui), da era dourada da Música Popular Portuguesa e de Carlos Ribeiro, por muitos considerado o “pai” deste género musical – amanhã poderão ler, também na AZUL, a respectiva entrevista.

 

A Micaela actua depois de amanhã na Ericeira, durante as festas de Nossa Senhora da Boa Viagem. O que pode o público esperar desse espectáculo?

Dia 15 o público pode esperar um concerto repleto de energia. Irão fazer comigo uma viagem musical pelos meus trinta e dois anos de carreira.

 

Mónica Sintra também actua nestas festas, no dia seguinte ao seu: qual é a sua música favorita desta artista?

Eu tenho uma amizade muito grande com a Mónica e todo o seu reportório é do meu agrado, mas escolheria o tema “Anjo da Guarda”.

Tem saudades da era dourada da Música Popular Portuguesa (ou MPP), que coincidiu com o programa Made in Portugal?

Foram anos maravilhosos, com muitos concertos e em que recebíamos do público uma energia incrível. Talvez por ser uma novidade musical do momento, as pessoas estavam muito receptivas.

Costumamos dizer que o nosso querido Carlos Ribeiro era o pai da Música Popular Portuguesa

Carlos Ribeiro, que apresentava o Made in Portugal, tem uma forte relação com a Ericeira. Qual considera ter sido a sua importância para a época dourada da MPP?

Costumamos dizer que o nosso querido Carlos Ribeiro era o pai da Música Popular Portuguesa. Ainda hoje temos por ele (por mim falo, pelo menos) um grande carinho.

 

Recentemente, boa parte das festas populares começou a trocar os artistas de MPP por músicos não conotados com o rótulo “pimba”. Tem alguma posição sobre este fenómeno?

O mercado dá para todos. A música é uma linguagem só, o importante é respeitarmo-nos uns aos outros.