Fotografia: Board Rap
Robert Trujillo, baixista dos Metallica, afirmou recentemente que apanhou uma das melhores ondas de sempre na Ericeira, onde terá estado pela última vez no início de Maio de 2019, como avançámos na AZUL.
A confissão surgiu recentemente, num artigo da BITZ assinado pela jornalista Lia Pereira.
Em entrevista exclusiva BLITZ/Expresso, a propósito do lançamento (a 28 de Agosto) do disco ao vivo “S&M2”, gravado em Setembro de 2019 nos dois concertos que os Metallica deram com a Sinfonia de São Francisco, o músico norte-americano também disse ter saudades de Portugal.
foi um momento mágico. Lembro-me que o Sol estava a brilhar através da água, numa cor meio turquesa
Robert Trujillo também falou à estas duas publicações nacionais sobre a forma como tem vivido o confinamento ditado pela pandemia do novo Coronavírus e a forte relação que tem com Portugal – surgida há mais de 15 anos, quando conheceu um jornalista português que lhe revelou quais os melhores sítios para fazer surf no nosso país.
Robert Trujillo, que antes de ingressar nos Metallica em 2003 brilhou nos Suicidal Tendencies, está cheio de vontade de voltar a Portugal, mal seja possível viajar livremente: “Portugal é um sítio tão especial! As pessoas são simpáticas e positivas e as praias são muito bonitas. Na verdade, lembram-me as praias da zona onde vivo [na Califórnia], só que muito mais limpas, mais puras e mais intocadas.”
Nas suas várias visitas a Portugal, o baixista fez algumas amizades entre a comunidade do surf. “Conheci alguns dos vossos grandes surfistas. Os meus amigos em Portugal são aquele tipo de pessoa que posso não ver durante cinco ou seis anos, mas quando chego a Portugal e vamos sair, é como se os tivesse visto há três dias”, recordou. “Estou sempre ansioso por ir a Portugal, tenho muitas saudades”.
E foi na Ericeira que Trujillo, descendente de mexicanos e índios americanos, viveu um dos momentos mais marcantes em território aquático europeu:
“Uma das melhores ondas que alguma vez apanhei, na Europa, foi na Ericeira! Ainda penso nisso! Foi um momento mágico. Lembro-me que o sol estava a brilhar através da água, numa cor meio turquesa, como que através de uma janela… parecia que estava em câmara lenta. Toda a gente se lembra de coisas bonitas e especiais das suas vidas. Para mim, isso aconteceu em Portugal. Passei aí muitos bons momentos e adorava voltar para passar uma temporada mais longa”.
Esperemos que o cenário pandémico global melhore e que, em breve, este músico possa realizar o seu desejo.
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