Obra da Skeleton Sea em exposição no Oceanário

 

Fotografia: DR

 

Foi instalado, no Oceanário de Lisboa, um Monstro Marinho com cerca de 50 metros de comprimento que resulta da recolha de 12 toneladas de garrafas de plástico descartáveis junto de Eco-Escolas e supermercados Pingo Doce.

O Oceanário apoiou a iniciativa Purify by ECO para a construção da obra de arte colaborativa do movimento #Purify (“a arte pode mudar mentalidades”) com o colectivo Skeleton Sea, projecto de arte verde, criado por um grupo de três surfistas que pretende transmitir uma mensagem de consciencialização sobre os oceanos.

alertando para o problema ambiental causado pelo uso excessivo de plástico descartável

Foi a empresa Purify Eco que realizou a recolha das trezentas mil garrafas de plástico que serviram de matéria-prima à construção deste monstro, numa iniciativa que tem como objectivo criar uma nova forma de consumir água, mais responsável e consciente.

Esta obra, que marca a primeira acção do movimento #Purify by ECO – Água Filtrada, pretende precisamente alertar para a poluição dos mares e incentivar hábitos de consumo sustentáveis.

Quando a Purify convidou a Skeleton Sea para fazerem parte deste projecto, imediatamente veio à cabeça de Xandi Kreuzeder (um dos criadores desta obra) uma cobra comprida, “porque é um monstro que deve assustar-nos e fazer-nos pensar sobre os nossos hábitos diários, para que possamos mudar algo”.

Para Xandi, um dos surfistas fundadores da Skeleton Sea, a mensagem é clara: “temos de reduzir o consumo de plástico e isso vai ajudar o ambiente a ter mais recursos para outras coisas”.

Assustadoramente, a quantidade de plástico usado para construir este monstro com cabeça de dragão e corpo de cobra representa o consumo médio de plástico por hora, em Portugal!

“Isto significa que criamos lixo de plástico igual a 24 terríveis monstros dragões todos os dias e a quantidade insana de 8.765 monstros por ano!”

Se não agirmos, daqui a 30 anos, os peixes não terão espaço para viver e serão substituídos por plástico. Acabaremos com este ecossistema e também não poderemos usufruir com os nossos filhos de tudo o que o oceano nos oferece.

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