Fotografia: Save the Waves
No actual confinamento geral, em vigor desde as zero horas de hoje, são permitidas as modalidades de surfing, como o surf, bodyboard, Stand Up Paddle, Bodysurf, Kneeboard ou Skimming, entre outras.
O Decreto nº 3-A/2021, que regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República para enfrentar a escalada da Covid-19, permite as deslocações para a prática de actividade física e desportiva ao ar livre e o presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS) já congratulou ontem o Governo por isto mesmo.
presidente da FPS apela a toda a comunidade do surfing que continue a comportar-se de forma responsável
João Aranha considera que, sendo este novo confinamento um mal necessário para travar o descontrolo da Covid-19, o Governo reconheceu esforço do surfing nacional: “Não podemos deixar de salientar a atenção que o Governo teve para com as modalidades desportivas que, pela sua natureza individual e por serem realizadas ao ar livre, apresentam uma relação risco-benefício muitíssimo favorável. É o caso das modalidades de surfing tuteladas pela Federação”, pode ler-se no comunicado emitido Quinta-feira pela FPS.
O dirigente acrescenta que “tivemos um comportamento exemplar desde o lançamento da campanha de regresso ao mar, em Maio do ano passado, e conseguimos, inclusive, realizar todos os campeonatos nacionais de todos os escalões de todas as modalidades tuteladas pela FPS. Feito ímpar a nível mundial e só possível com um esforço ímpar dos organizadores destas competições, dos atletas e com a lucidez e boa vontade do Governo”.
De acordo com João Aranha, desta forma “o Governo mostra que reconheceu o esforço do surfing nacional e vamos fazer tudo para reconhecer essa confiança. Apelo a toda a comunidade do surfing que continue a comportar-se de forma responsável e siga as directrizes, nomeadamente, o surf individual e desagrupado, distanciamento social, limite de 90 minutos nas sessões e surfar e deixar a praia imediatamente, sendo esta apenas e só, ponto de passagem”.
Já no que toca à actividade das escolas de surf, João Aranha afirma estar a fazer contactos junto do Governo para clarificar a respectiva situação: “estamos a esforçarmo-nos ao máximo para apurar os contornos deste sector tão delicado e importante e esperamos ter uma resposta às questões das escolas de surf o mais rapidamente possível, sendo que estas, pela sua natureza e pela complexidade desta conjuntura, recaem na alçada de diversos ministérios”.