Aprovado o Plano Regional de Turismo de Lisboa 2015-2019

Ericeira. - ph. Grisha de Ruyver

 

Fotografia: Grisha de Ruyver

 

O Plano Regional de Turismo de Lisboa 2015-2019 foi unanimemente aprovado na reunião da Comissão Executiva da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) que se realizou esta semana.

O novo guia estratégico, que entra em vigor a partir de Janeiro do próximo ano, perspectiva “aumentar o contributo do turismo para a Região, atingindo um crescimento global de receitas da hotelaria de 5 por cento ao ano e proveitos de 800 milhões de euros em 2019, além de melhorar a qualidade de serviço e a satisfação dos visitantes e incrementar a notoriedade de Lisboa nos mercados emissores prioritários”, de acordo com um comunicado da entidade divulgado pelo portal de notícias de turismo Publituris.

O documento elaborado pela consultora Roland Berger para a Associação Turismo de Lisboa e para a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa define a estratégia turística a adoptar no quadriénio 2015-2019 e cujo foco estará na diversificação da oferta cultural em toda a região em torno da capital.

Deste programa constam o convento e tapada de Mafra e a casa dos Bicos, em Lisboa, devido à ligação à obra “Memorial do Convento”. A oferta também inclui a visita a miradouros sobre Lisboa, como o Cristo Rei, em Almada, e a espaços históricos como o Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras.

O plano prevê melhorar a vivência e navegabilidade no trecho Belém-Ajuda, na transformação da Estação Sul e Sueste em zona de actividades marítimo-turísticas e acções de desenvolvimento da náutica e cruzeiros.

Cascais com o Turismo Residencial, Sintra com o Turismo Aventura, Setúbal com o Turismo de Natureza e Enologia e o Arco do Tejo – de Alcochete a Vila Franca de Xira – com o Turismo no Estuário do Tejo e oferta equestre são outras das zonas a apostar naquele período.

Outra das novidades na estratégia é “a recomendação da criação de um programa específico para a atraccão e captação de investimento privado para o sector na Região, com incidência nas áreas actualmente menos desenvolvidas”.

Quanto à promoção exterior do turismo português, a relação com os mercados espanhol, alemão e brasileiro será aprofundada e o foco prioritário mantém-se fixo no Reino Unido, França, Benelux, Itália e Angola, com a China também a surgir em plano de destaque.