Fotografia: Luca Moglia
Longe vão os tempos em que a viagem de Lisboa para a Ericeira era feita por uma bonita, mas demorada, estrada nacional. Hoje, com a A8, a A21, as circulares em torno das maiores povoações e com uma série de outras variantes rodoviárias, o concelho transformou-se e tornou-se na nova morada de dezenas de milhares de pessoas que migraram de concelhos vizinhos, sobretudo de Loures, Sintra e Lisboa.
Segundo os CENSOS de 2011, Mafra foi o concelho que mais cresceu em termos populacionais (41,2%), seguido de Alcochete (35%) e Montijo (31%). As novas acessibilidades são o principal motor deste crescimento exponencial, a que se juntam a qualidade da rede de escolas e do parque imobiliário.
No rescaldo das eleições de Domingo, fomos pesquisar os dados estatísticos que se traduzem num retrato social do concelho. Sabia, por exemplo, que por cada habitante do concelho a média de receitas da câmara é de € 638,5?
E sabia que, em 2011, 7,8% da população do concelho com 15 ou mais anos de idade não tinham qualquer nível de escolaridade?
Recorremos à PORDATA, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, para nos documentarmos sobre estes dados que nos ajudam a conhecer-nos um pouco melhor e que nos permitem comparar a vida de hoje, com a de 2001, ano em que, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil no concelho de Mafra era de 4,5 crianças por cada mil nascimentos, passando para cerca de metade em 2012. Já agora, como curiosidade, fique a saber que no ano passado, neste concelho, em cada 100 casamentos, 70 acabaram em divórcio.
Poderá consultar estas e mais informações no PORDATA.