Fotografia: Filipa Teles Carvalho
Vivemos tempos conturbados e de grande incerteza devido à pandemia do novo Coronavírus, causador da doença Covid-19.
À crise sanitária, ainda sem fim à vista apesar das crescentes esperanças na disponibilização duma vacina em tempo recorde, soma-se uma recessão económica de contornos imprevisíveis.
A gravidade, profundidade e duração desta crise económica ainda se encontram por apurar, dependendo sobretudo da pandemia que lhe deu origem ser debelada eficazmente a curto, médio ou longo prazo – quanto maior for o horizonte temporal deste “novo normal”, mais se acentuarão os respectivos efeitos nefastos.
Na realidade, apenas as consequências superficiais, em termos económicos e sociais, se encontram visíveis por agora.
torna-se cada vez mais importante trabalhar em rede(s) duma forma concertada
As medidas tomadas pelo Governo (como o layoff das empresas ou os apoios a trabalhadores independentes) e autarquias, como a de Mafra, levam a que nesta fase apenas “a ponta do icebergue” esteja à mostra.
A grande maioria das pessoas e empresas irão continuar a sofrer perdas enquanto o contexto for este.
É por isto, principalmente, que se torna cada vez mais importante (arrisco dizer que será mesmo imprescindível) trabalhar em rede(s) duma forma concertada.
As parcerias serão uma forma de minimizar danos, ou aumentar ganhos, conforme as situações, sem necessidade de aumentar os custos da operação, rentabilizando recursos e aumentando a eficiência das estruturas.
Se este período não é o mais propício à realização de investimentos, principalmente aqueles que acarretam riscos consideráveis, a cooperação entre entidades – privadas e públicas, sejam ou não concorrentes – poderá gerar efeitos positivos muito interessantes não apenas numa perspectiva individual como também colectiva, o que funcionará como catalisador de retoma.
Se os ganhos forem recíprocos (as chamadas “win win situations”), existirá, muito provavelmente, um efeito externo positivo, em termos económicos e sociais.
Numa fase pautada pela escassez de recursos, as uniões sob a forma de parcerias ou trabalho em rede (em que cada entidade contribui com as mais-valias das suas áreas de expertise) devem ser incentivadas, acarinhadas e colocadas em prática, no terreno instável em que nos movemos, como sucede actualmente.
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