Futuro Plano Regional de Turismo Elege Actividades Náuticas como Prioridade

Coxos - ph. AZUL

 

Fotografia: AZUL

 

Explorar o mar da região de Lisboa enquanto atracção turística e mais-valia da economia portuguesa. Foi esta a principal premissa para o novo Plano Regional do Turismo anunciado na inauguração da III Feira Náutica do Tejo, no Sábado, em Lisboa. A Ericeira foi mesmo um dos principais destaques apresentados como exemplos para o impulso da economia do mar e enquanto destino turístico para os visitantes em busca das actividades marítimas.

O director-geral da Associação de Turismo de Lisboa, falando aos presentes na abertura da feira, divulgou que “o próximo Plano Regional do Turismo, que estamos a elaborar, vai eleger o turismo náutico nas suas várias vertentes como um dos produtos com maior capacidade de desenvolvimento da nossa região e com maior potencial de contribuição” para a afirmação de Lisboa enquanto pólo turístico internacional.

Vítor Costa citou mesmo a Ericeira como um exemplo nesta correlação entre o turismo de ondas e o património marítimo. “Que outra região europeia pode oferecer, numa mesma visita e a curta distância, ondas para a prática de surf como a Ericeira ou uma riqueza sub-aquática única para os amantes de mergulho como Sesimbra?”, lê-se no site Ambitur Online.

O responsável sublinhou o importante dinamismo entre o mar e os rios na cidade de Lisboa como elemento “distintivo que compõe a proposta da valor enquanto destino turístico”, destacando a possibilidade de utilização destes recursos como pontos de atracção para eventos de cariz internacional.

A cerimónia de abertura da feira contou com a presença de importantes empresários do sector e da Ministra da Agricultura e do Mar. Assunção Cristas aproveitou a ocasião para realçar a nova relação dos portugueses com o mar, “fruto de um trabalho de associações, de actividades diversas do Estado, de universidades, escolas, da sociedade civil”.

A ministra acrescentou ainda que a crescente importância da economia do mar levou a que a Estratégia Nacional do Mar incluísse  nos seus objectivos uma crescente presença do mar “no nosso dia-a-dia, na nossa economia, nas nossas empresas, nos nossos postos de trabalho, no nosso lazer”.