Toy: “Sou um romântico sonhador, mas objectivo”

 

Fotografia: DR

 

O nome António Manuel Neves Ferrão não lhe dirá grande coisa, mas Toy é um nome bastante conhecido do panorama musical português.

O cantor, que se estreou artisticamente na Alemanha com o grupo Prestige, é autor de enorme êxitos, entre os quais podemos referir “Estupidamente Apaixonado” e “Chama o António” como legítimos representantes de duas costelas deste setubalense de alma e coração: a canção romântica e os temas mais leves e onde impera a boa disposição.

Antes do concerto agendado para amanhã na Ericeira, enquadrado na Festa de Nossa Senhora da Nazaré, Toy conversou com a AZUL sobre temas diversos, começando pela vila piscatória para terminar no desporto-rei, passando ainda pelo mítico programa televisivo “Na Casa do Toy”.

 

Já tocou alguma vez na Ericeira? Expectativas para o concerto?

Já actuei na Ericeira há uns bons anos. Será um concerto muito participado pelo público, com certeza.

 

Conhece a Ericeira? Tem alguma relação com esta vila?

Conheço bem a Ericeira. Gosto de comer à beira-mar boa comida local. Tenho amigos e colegas de profissão que escolheram (e bem) a Ericeira para viver. Vivo em Setúbal e entendo bem o amor ao mar.

 

Os seus concertos vivem muito da interacção com o público: surge tudo de improviso ou tem sempre algumas cartas guardadas na manga?

Tenho sempre um alinhamento feito. Mediante as características do local e das pessoas há muito improviso em cima do acontecimento.

 Conheço bem a Ericeira. Gosto de comer à beira-mar boa comida local.

O que é que se bebe no Verão?

Bebo vinho. Um produto muito português e de grande qualidade.

 

É um romântico incorrigível?

Penso que não se faz arte sem romantismo. Sou um romântico sonhador, mas objectivo.

 Penso que não se faz arte sem romantismo.

Meteram-se muito consigo por causa do programa de tv “Na Casa do Toy”?

Sim, mais pela condução com os joelhos…

 

Como grande fã da Selecção Nacional, como comemorou a vitória no Europeu de Futebol?

Foi uma vitória muito saborosa. O país estava a precisar de algo positivo para podermos sorrir e ser felizes.

 

Acha que o seu querido Vitória de Setúbal vai fazer uma boa época na Liga de Futebol?

Sempre, tenho sempre esperança nas instituições com as quais me identifico.