Seis praias do Concelho de Mafra vão ter Bandeira Azul

Foz do Lizandro. - ph. Gustavo Veríssimo

 

Fotografia: Gustavo Veríssimo

 

São seis as praias do Concelho de Mafra que este ano vão ostentar o galardão da Bandeira Azul: três na freguesia da Ericeira, uma na freguesia da Carvoeira, uma na freguesia de Santo Isidoro e outra ainda na freguesia da Encarnação.

As praias que vão ter este símbolo da qualidade ambiental e segurança balnear são as seguintes: Foz do Lizandro (mar) na Carvoeira; Baleia (ou Sul), Algodio (ou Norte) e Ribeira d’Ilhas na Ericeira; São Lourenço em Santo Isidoro e Calada na Encarnação.

O anúncio foi realizado no Oceanário de Lisboa na Sexta-feira, quando se soube que em 2018 serão 332 praias portuguesas com Bandeira Azul, mais 12 que em 2017. Este número representa mais de 55% da totalidade das Praias portuguesas. Portugal é neste momento o país com maior percentagem de praias galardoadas e ocupa também o 1° lugar nas praias fluviais; quanto a valores absolutos, ocupa a 6ª posição a nível global.

Pode consultar aqui a lista integral das 322 praias, 18 Portos de Recreio/Marinas e 7 Embarcações Ecoturísticas galardoadas pelo Júri Internacional com a Bandeira Azul. E aqui dispõe duma infografia com informações complementares.

As Cerimónias oficiais de hastear das primeiras Bandeiras Azuis de 2018 irão decorrer na praia da Torreira, concelho de Murtosa (Centro) no dia 1 de Junho, na praia fluvial de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz (Alentejo), no dia 4 de Junho e na Marina de Gaia (Vila Nova de Gaia) no dia 19 de Junho.

O Mar que Respiramos

Em 2018 o Programa Bandeira Azul vai trabalhar o tema O Mar que Respiramos: 50% do dióxido de carbono lançado na atmosfera é absorvido pelos oceanos e 70% do oxigénio da Terra é produzido pelo plâncton marinho. Assim, o papel das florestas marinhas é fundamental, sendo as algas mais pequenas que nos dão o ar que respiramos. O caminho para trabalhar este tema passa pela educação ambiental e pela adopção de comportamentos mais racionais e eficientes na utilização de recursos. Uma educação para a conservação, protecção e melhor gestão, que começa nas nossas florestas terrestres e termina no mar. Uma educação por uma sociedade de baixo carbono.