“Olha a bola de berlim!”

 

Fotografia: Carla Ferreira

 

“Olha a bolinha!”; “Há Bolas de Berlim quentinhas…”. Existem várias outras versões, adaptadas ao contexto local e à personalidade do vendedor, que nos remetem quase sempre para memórias da infância, sobretudo de Verões passados à beira-mar. Na Ericeira, por exemplo, quem não se recorda da saudosa e mítica Bernardina que, trajada de branco, percorria o areal da Praia do Sul vezes sem conta pela manhã e ao longo da tarde?

Comer um destes bolos na praia, com ou sem creme, tornou-se uma tradição estival, um ritual quase obrigatório para milhares de banhistas. Após alguns anos de interregno, regressaram os pregões que evocam sabores e paisagens familiares.

A tradição renovou-se – sejam os vendedores jovens ou experientes e transportem as Bolas-de-Berlim em cestos ou geleiras –, garantindo uma continuidade a esta ode estival à gula.

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