Fotografia: WSL / Damien Poullenot / Aquashot
Em tempos de pandemia é importante recordar as coisas boas que temos, ainda que nesta altura não as possamos desfrutar com a liberdade desejada por questões de segurança sanitária.
O site espanhol Single Quiver destacou a Ericeira e Mafra numa espécie de guia turístico da Grande Lisboa que, embora com alguns erros crassos (veja-se, por exemplo a “imagem panorâmica da Ericeira”…), apresenta esta região duma forma bastante positiva.
O artigo escrito por Eduardo Torrilla e E. Torrichelli, que já tem alguns meses, apenas nos chegou agora ao conhecimento, continuando porém actual no que toca ao essencial, tirando as limitações impostas neste período pelo Estado de Emergência.
na Ericeira as janelas das casas devoram o mar com fome
Intitulado “Viagem à Ericeira, Reserva Mundial de Surf”, o texto começa por localizar e caracterizar a Ericeira, dando algumas indicações sobre o que ver e onde surfar na vila dos ouriços.
A peça, que se apresenta como uma viagem entre a Ericeira e a praia do Guincho, encontra espaço também para algumas passagens poéticas, como por exemplo uma em que se pode ler o seguinte: “Dizem que na Ericeira as janelas das casas devoram o mar com fome excessiva. E que o seu porto, as suas casas e ruas são mais uma letra do alfabeto que os fenícios deixaram flutuando no horizonte quando a usaram como porta comercial nos seus contactos com o Norte da Europa.”
Dando especial ênfase, como seria expectável, às sete ondas que integram a Reserva Mundial de Surf, fala também sobre as ruas, recantos e alma da Ericeira, que enquadra junto a alguns dos “locais mais cativantes da Península Ibérica”.
Após Lisboa – também se falará mais à frente de Sintra ou do Cabo da Roca, antes da chegada ao Guincho –, chega a vez de Mafra, apelidada como “o Escorial Português”, numa referência ao espanhol Mosteiro do Escorial. Aqui se escreve sobre o conjunto que actualmente integra o património mundial da UNESCO – e do Palácio à Tapada, apresenta-se o “maior marco da arquitectura barroca portuguesa”.
Pode ler aqui o artigo original na íntegra.
Esta publicação também está disponível em | This article is also available in: Inglês