Criadores da Vila Azul – Santiago Duarte

 

Fotografia: DR

 

Nome: Santiago Simões Vaz Pimenta Duarte

Data de nascimento: 10/12/2009

Profissão: Estudante

Residência: Ericeira

Instrumento: Saxofone

desde muito pequeno acompanhei os meus pais em pequenos concertos

Qual é o instrumento que tocas?

Quando entrei na academia estava com a ideia de escolher clarinete, mas acabou por não ser uma opção porque não havia mais vagas, então optei por escolher saxofone, o que se revelou uma excelente decisão.

 

Com que idade a música entrou na tua vida e como?

É um pouco difícil identificar o momento exacto em que a música entrou na minha vida porque desde que eu me lembro sempre ouvi música. Desde muito pequeno acompanhei os meus pais em pequenos concertos. Lembro-me, inclusive, de subir ao palco num concerto dos Projecto Bug, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, numa festa de aniversário da minha mãe, devia ter uns 5 anos.

 

O que te fez começar a aprender música na Academia de Música?

Assim como sempre ouvi música, também sempre tive o interesse de saber tocar música e foi por essa razão que entrei na Academia de Música da Ericeira.

destaco o meu primeiro concerto, por toda a emoção e orgulho que senti por entrar na Banda

Como começou o teu percurso na Banda Filarmónica da Ericeira e com quantos anos?

Eu entrei na banda há dois anos, com 11 anos, no dia 13 de agosto de 2021, data do 172° concerto de aniversário da Banda Filarmónica da Ericeira. Foi um momento muito importante para mim mas também para a Banda, pois foi o primeiro concerto realizado após a pandemia.

 

O que destacas no teu percurso musical/artístico?

Enquanto aluno da Academia de Música da Ericeira, destaco os momentos das audições. São três audições por ano onde mostramos tudo o que trabalhámos durante um período, durante o qual estamos sozinhos num palco a mostrar o que sabemos. De todas, destaco a primeira deste ano lectivo, em que toquei “Can You Feel The Love Tonight”, do Elton John, foi a audição em que senti que mais melhorei e a minha preferida até agora. Como músico da Banda Filarmónica da Ericeira, destaco o meu primeiro concerto, por toda a emoção e orgulho que senti por entrar na Banda, para além dos concertos “Golden Moments” e “Amor e Ódio”, por serem diferentes e os meus preferidos.

Muitos Músicos da Banda e Professores da Academia contribuíram para a minha evolução, mas aproveito para agradecer, em especial, ao Maestro António Rosado e ao meu Professor de Saxofone, André Soares.

não desistam – o esforço compensa

Qual é o teu sentimento/relação com a Academia e com a Banda?

Graças à Academia e à Banda conheci várias pessoas que não conheceria de outra forma, sendo muitas delas meus amigos. O ambiente é muito positivo. A Sede da Associação Filarmónica Cultural da Ericeira é uma segunda “casa”, porque me sinto bem lá.

 

O que gostarias de dizer aos novos alunos da Academia?

Que, mesmo que passem por alguns momentos piores ou difíceis na aprendizagem da música, não desistam. O esforço compensa.


Esta é a republicação dum artigo originalmente publicado no site da Filarmónica Cultural Ericeira, que por sua vez se inspirou nesta rubrica da AZUL – Ericeira Mag.