Fotografia: Inês Lusio, Nooma Studios | Drone: Gabriel Dantas
Recentemente, o Nooma Studios lançou o projecto fotográfico “My Body, My Choice”, cujo propósito se baseia em apoiar a liberdade das mulheres, utilizando a fotografia como forma de expressão.
Trata-se de uma celebração e reflexão sobre a complexidade do feminino, na qual são abordados temas como o direito ao aborto, a vulnerabilidade e o medo de envelhecer, a busca pela perfeição ideal como mãe, filha, mulher e profissional e, sobretudo, a sensação universal de “não ser suficiente.”
um projecto pelos direitos universais das mulheres
Através de imagens, o projecto convida o público a uma interpretação pessoal, permitindo que as histórias e emoções se conectem de forma única com cada indivíduo.
Nele, uma das mulheres que participou na sessão fotográfica, afirmou que “fazer parte deste projeto foi uma experiência muito profunda. Conhecer e reunir-me com tantas mulheres foi extremamente fortalecedor. Lembrei-me novamente de quão poderosas somos quando estamos juntas. Quando uma mulher se eleva, todas nós nos elevamos.”
Algo criado de raíz e sem qualquer expectativa, de acordo com a Directora Criativa e Fotógrafa da iniciativa Inês Lusio, tem vindo a alcançar um resultado muito maior do que o inicialmente previsto. Por isso, neste momento o foco vai além das imagens finais. O processo criativo, a colaboração com várias mulheres e os feedbacks resultantes desta experiência tornaram-se o verdadeiro destaque. Mulheres de diferentes idades e histórias de vida, que nunca antes se tinham encontrado, uniram-se num desafio, enfrentando o vento, a chuva e os seus próprios receios pessoais.
Desta união surgiu o projecto, que é uma homenagem à força individual mas também um testemunho de que, juntas, as mulheres são realmente bastante fortes, tornando esta experiência verdadeiramente transformadora.
“Sinto que aquelas que podem, devem ser a voz daquelas que não podem. E por aquelas que não tiveram voz. Sinto que a humanidade está agora a ser forçada a ouvir mais vozes femininas. E essas vozes estão zangadas. Mais mortes de mulheres acontecem porque não podem se expressar de outra forma. Mas o eco das suas mortes é como um grito gigantesco que vibra por todo o mundo. Estamos zangadas, mas mudamos com amor puro e gentil entre nós, e juntas criamos um mundo novo e muito melhor”, acrescenta Mara, outra participante na iniciativa.
o que começou como uma ideia, tornou-se num movimento
O objectivo desta colaboração é levar a mensagem mais longe: que este projecto seja uma fonte de inspiração, força e empoderamento para mulheres de todas as partes do mundo.
Débora, outro dos rostos presentes na sessão fotográfica, afirma estar “orgulhosa por encontrar pessoas no meu caminho que caminham na mesma direcção que eu. Feliz por ser cara, corpo e alma de um projecto pelos direitos das mulheres e por ter a minha bebé a fazer parte. Saber que ela representa a última geração presente motivou-me ainda mais, porque quero transmitir-lhe todo este olhar e valores”.
De acordo com Inês Lusio, do Nooma Studios, “o que começou como uma ideia, tornou-se num movimento”, que vai apresentar mais novidades em 2025.
Podem continuar a acompanhar esta jornada através da AZUL e do Instagram do Nooma Studios.
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