Fotografia: DR
No dia 10 de Setembro vai ser inaugurada na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira, a exposição “Florestas Suspensas”, uma mostra do artista plástico Ricardo Passos.
A exposição é baseada na biofilia, um conceito que defende a natureza como fonte no desenvolvimento de analogias entre esta e a vida humana, recusando a separação entre ambas, mais concretamente o amor à vida e o instinto de conservação.
o espaço em preto entre o urbano e o natural, entre o betão frio e a terra quente
Sobre esta mostra de pintura o artista assume que “o reflexo dos tempos entra de rompante, orgulhosamente arrogante. Qual títere perverso. Intrínseca está em nós a necessidade de romper, explorar, reinventar… E é ela quem impede a transformação da maldade em realidade.”
Ricardo Passos explica que as “Florestas Suspensas” pretendem cortar o espaço em preto entre o urbano e o natural, entre o betão frio e a terra quente. Um contraste bastante acentuado na actualidade entre o moderno e o que é natural, criando assim este espaço que se desenvolveu através da evolução, explicado pelo valor da vida, da conexões entre todos nós e a importância das experiências.
Ricardo Passos é um artista visual plástico que trabalha na área do design gráfico. Tendo nascido em Lisboa, em 1963, já conta com uma carreira na área da pintura que data do ano de 2008.