Fotografia: Gary Ingelmo
Simon Murphy é um bodyboarder australiano da Gold Coast que gosta de rumar à Ericeira para uns dias de de Sol e offshore [vento de terra para o mar que propicia boas condições para o bodyboard e surf]. Com 37 anos, 20 dos quais a praticar bodyboard, Murphy vive no País Basco, Espanha, há seis anos e, sempre que pode, pega no seu monovolume e dirige-se para sul, ao longo do litoral português, até atracar na vila jagoz.
Na passada semana, Murphy regressou à Ericeira para aproveitar as boas condições de ondas que deram à costa. A AZUL trocou umas palavras com ele e ficou a saber o que o atrai tanto na Ericeira para, volta e meia, fazer uma viagem de oito horas de carro apenas para apanhar umas boas ondas.
O que te trouxe à Ericeira no último fim-de-semana?
Decidi ir para a Ericeira e Portugal porque no norte de Espanha temos tido um mês de ventos onshore [vento do mar para a terra que propícia más condições para o bodyboard e surf], frio e, basicamente, um tempo terrível e dei conta do Sol e do offshore que estava aí. A ondulação não era muito grande, mas achei que a Ericeira seria a melhor opção.
Foi a tua primeira vez na Ericeira? E onde é que andaste a surfar?
Não, já estive aí umas cinco ou seis vezes no últimos anos. Estive por Pedra Branca.
Ir de manhã à pastelaria e comer um bolo e um café é do melhor do mundo que me podem dar.
Como é que correram esses dias de bodyboard?
Havia um pouco de gente a mais na tarde de sexta-feira, mas deu para apanhar uma ondas divertidas super cedo no sábado de manhã, enquanto a maioria das pessoas ainda estava a dormir (risos). Apanhámos cerca de 1 metro bom e clean.
Que diferenças encontras entre as ondas do País Basco e as da Ericeira?
No País Basco temos poucos reefs. Na Ericeira há imensas opções numa curta distância de costa. Lá no norte de Espanha temos de conduzir imenso e a maioria das ondas é em fundo de areia. A Ericeira também tem ondas insanas para bodyboard, como a Cave. Surfei ali na minha primeira viagem à Ericeira há 10 anos e foi inacreditável.
E como comparas a cultura e as vistas?
Em termos de cultura pareceu-me bem tranquilo. Ir de manhã à pastelaria e comer um bolo e um café é do melhor do mundo que me podem dar. A hospitalidade dos locais que também tomaram conta de nós foi fantástica. Também gosto do facto de não haver prédios enormes e de as casas serem praticamente todas brancas. Como que se misturam com a costa. Mas o melhor da Ericeira é o pôr-do-sol, foram fantásticos todos os dias.
O que levas contigo desta experiência na Ericeira para o País Basco?
Estou um pouco mais bronzeado do Sol de Inverno (risos). Agora a sério, levo grandes memórias dos meus novos e antigos amigos locais.
Pensas regressar em breve?
Sim, o mais depressa possível! De carro leva apenas oito horas da minha casa à Ericeira, por isso, se tiver algum tempo livre do trabalho e as condições estiverem boas, vou regressar.
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