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A Câmara Municipal de Mafra anunciou ontem a criação dum Fundo de Emergência Social para apoio extraordinário às famílias no quadro de crise económica despoletado pela pandemia do Coronavírus (Covid-19).
Antecipando tempos difíceis gerados pela grave situação global de saúde pública, o programa ajuDAR+ visa assegurar a atribuição de géneros alimentares a residentes neste município, em situação de comprovada carência e/ou vulnerabilidade sócio-económica decorrentes de desemprego ou perda acentuada de rendimentos gerada pela actual conjuntura.
Este apoio será executado através da emissão de vales (títulos de refeição ou equivalente) ou do fornecimento de refeições confeccionadas, neste último caso apenas em casos específicos.
pandemia apresenta diversas consequências negativas previsíveis ao nível social e económico
Para requerer este apoio que visa minimizar os impactos socioeconómicos da crise, os munícipes têm várias hipóteses ao seu dispor:
Online – formulário existente no site da Câmara Municipal;
Linha de Apoio Social – 800 261 262;
Linha de Emergência – 800 261 261 (6 linhas);
Balcão de atendimento dos Serviços de Acção Social da Câmara Municipal de Mafra – Largo Coronel Brito Gorjão (em casos especiais, sob marcação).
APOIO SOCIAL – ajuDAR+Programa municipal de apoio alimentar a residentes em situação de vulnerabilidade, decorrente de desemprego ou perda acentuada de rendimentos. Mais informações no website da Câmara Municipal de Mafra.
Gepostet von Câmara Municipal de Mafra am Dienstag, 31. März 2020
A Câmara Municipal, que tem vindo a implementar medidas preventivas para redução dos riscos de contágio da COVID-19 e a promover programas de apoio à comunidade, encara agora os impactos socioeconómicos desta pandemia, que tem diversas consequências negativas previsíveis, como o aumento do desemprego e da precariedade no emprego, o decréscimo da produtividade e da actividade económica, em especial nas Pequenas e Médias Empresas (PME) e nos Empresários em Nome Individual (ENI), assim como a diminuição de rendimentos nas famílias e, em geral, o agravamento das condições financeiras e sociais.
Embora se verifique, nesta região, a existência de respostas prestadas pela autarquia e por várias entidades com responsabilidade no sector social, a Câmara considera que importa acautelar, desde já, o reforço dessas respostas para colmatar as novas necessidades.
Ao universo de munícipes em situação de carência já conhecido e acompanhado – como sejam os beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI) e/ou de apoio alimentar do Fundo Europeu de Apoio aos Carenciados (FEAC), bem como das respostas municipais ajuDAR, arrenDAR e Idade+ – acrescem, nas circunstâncias de crise, outros munícipes que, nunca tendo recorrido a apoios desta natureza, irão agora precisar de ajuda.
estes apoios terão a duração de um mês, podendo o prazo ser renovado
Os apoios a atribuir no âmbito desta medida extraordinária terão a duração de um mês, a contar da data da entrega e comunicação ao requerente, podendo este prazo ser renovado por igual período, mediante novo pedido e respectiva avaliação pelos serviços municipais.
É possível consultar aqui mais informações, incluindo os requisitos, condições gerais de acesso e documentos necessários para a instrução do respectivo processo.