Obras perdidas há 200 anos voltam à Biblioteca do Palácio de Mafra

Biblioteca Nacional de Mafra. - ph. Bosc d'Anjou

 

Fotografia: Bosc d’Anjou

 

Recentemente, o Palácio Nacional de Mafra publicou nas suas redes sociais que dois livros, desaparecidos há dois séculos – já não constavam do inventário desde 1809 -, voltaram a integrar o acervo da Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra.

Os livros recuperados são “Historia Ecclesiastica da Igreja de Lisboa”, de Rodrigo da Cunha. impresso em Lisboa em 1642 e dedicado ao duque de Aveiro, D. Raimundo de Lencastre; e “Historia de los dos religiosos Infantes de Portugal”, de frei Jerónimo Román, impresso em Medina em 1595 e dedicado a D. Inês Freire de Andrade.

Pode ler-se ainda o seguinte na publicação: “Presume-se que as obras tenham sido levadas da Biblioteca no período das invasões napoleónicas, no início do século XIX, não apresentando carimbos ou outras marcas de posse características, salvo a alusão a ‘MAFRA’ na sua lombada. Já ausentes do inventário de 1809 a primeira destas obras tem uma anotação autógrafa que refere a sua aquisição: ‘Comprei-o em Lisboa em 15 de Agosto de 1838 Dias e Sousa'”.

É pertinente relembrar que o Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, com um valioso acervo de cerca de 30.000 volumes.

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