Fotografia: Pedro Mestre
Quem chega à Ericeira pela Estrada Nacional, vindo de Sintra, atravessa a ponte do Rio Lizandro. E habitou-se, desde há muitos anos, a encontrar à beira da estrada, antes e depois de cruzar as margens do rio que desagua ali a dois passos, várias bancas de frutas, legumes e outros frescos da época.
Por vezes até é possível comprar marisco e produtos caseiros (dos ovos aos animais de criação) a estas pessoas com quem jagozes e visitantes muitas vezes criam laços de amizade sustentados por uma relação de confiança vivida ao longo das estações, faça chuva ou faça Sol.
Numa altura em que a Ericeira vem sendo invadida por cadeias de supermercados, que não substituem as relações de proximidade características do comércio local, é especialmente importante valorizar e preservar estes autênticos mercados a céu aberto, mantidos bem perto do mar por genuínas gentes da terra.
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