A Ericeira pelos olhos de: Luís Inácio

 

Fotografia: Filipa Pina

 

Bilhete de Identidade

Luis Filipe da Silva Inácio (‘Luisinho’ ou ‘Tolas’ para os sô’primos)

Nascido a 5 de Novembro de 1976 (42 anos) em casa, mais propriamente na Travessa do Caminho Novo, uma rua da Ericeira que vai dar as escadas antes de se chegar à discoteca Ouriço.

Professor de Surf

A Ericeira é um pequeno grande paraíso à beira-mar

Um “tesourinho” vindo dos tempos de competidor.

 

A Ericeira é um pequeno grande paraíso à beira-mar (o Mónaco de Portugal com as melhores ondas do Mundo)

 

O que mais ama e menos gosta na Ericeira?

O que mais amo é o mar, as pessoas, as casas pintadas de azul e branco, o seu meio característico e envolvente; acredito plenamente que a vila tem um poder magnético que te atrai. Quando a visitas pela primeira vez, queres voltar e voltar e voltar… e não sair mais daqui.

O que menos gosto é a falta de planeamento e sustentabilidade da vila e de respeito pelos seus nativos – “Opá, bai mas é passar o Berão onde passaste o Inberno!”

 

Quais são as suas principais preocupações no presente e para o futuro da Ericeira?

A principal preocupação no presente é dar condições de empregabilidade e sustentabilidade a quem quer construir aqui a sua vida. E para o futuro preocupa-me a massificação da vila e a perda da sua alma.

Bai passar o Berão onde passaste o Inberno!

O que é ser Jagoz?

São os naturais da terra, que aqui têm as suas origens, nasceram, cresceram e vivem!!!

 

Considera-se Jagoz?

Sim, sinto-o com um orgulho gigante, uma sensação interior indescritível. Porque amo incondicionalmente a Ericeira, sinto orgulho nas minhas origens, da própria História da Ericeira e nas memórias dos mais velhos, dos seus antepassados e dos marinheiros.