Criadores da Vila Azul – José Mano

 

Fotografia: FCE

 

Nome: José Henriques Alves Mano

Data de nascimento: 06/06/1940

Profissão: Reformado

Residência: Ericeira

Instrumento: O meu instrumento sempre foi o trombone. Nunca o troquei por mais nenhum.

é a coisa que gosto mais de fazer e que mais alegria me dá

Como é que a música entrou na sua vida?

Na minha família havia quinze músicos, e foi na geração do meu avô que tudo começou. Foi algo muito natural de acontecer, já estava em nós e ainda bem que assim foi!

 

Com quantos anos começou o seu percurso na Banda Filarmónica da Ericeira?

Entrei para a Banda Filarmónica da Ericeira com 7 anos. E tive a minha primeira saída aos 8 anos. Esta foi desde sempre a única Banda a que pertenci, até hoje. Já lá vão muitos anos, e que eu possa completar muitos mais!

 

Qual o seu sentimento pela Banda?

Pela Banda tenho todo o sentimento. É a coisa que gosto mais de fazer e que mais alegria me dá. É a melhor ocupação dos meus dias. Todas as pessoas deviam fazer o mesmo e perceber o que a música muda na nossa vida, são só coisas boas.

que a música nunca morra na nossa terra, nem nas vossas vidas

Conte um pouco da sua história na música e na Banda.

Como disse, a Banda e a música são, e sempre foram, o que me faz mais feliz e o que me traz melhores recordações. É um orgulho enorme pertencer a este grupo de músicos há mais de 70 anos, sendo hoje em dia o músico mais velho. Destaco todos os ensaios e serviços, estive sempre presente, e cada um tem a sua especial importância. Guardo todas as músicas que já toquei, com muito respeito e carinho, para que as possa sempre recordar.

 

O que gostaria de dizer aos novos e futuros músicos da Banda?

Desejo a todos muita saúde, e que a mim também nunca falte. Desejo também que a Banda continue por muitos mais anos a andar para a frente, e para isso é preciso a ajuda de todos, especialmente dos novos músicos. Que a música nunca morra na nossa terra, nem nas vossas vidas.

Esta é a republicação dum artigo originalmente publicado no site da Filarmónica Cultural Ericeira, que por sua vez se inspirou nesta rubrica da AZUL – Ericeira Mag.