sociedade 16/10/2021

Criadores da Vila Azul: César Salgado

Fotografia: DR

Carlos César dos Santos Mósca Leitão Salgado, também conhecido como ‘CÉZAR’

Nascido em Lisboa a 26 de Abril de 1967

Pintura a acrílico sobre tela | Pintura de olaria | Pintura de mobiliário | Aulas e workshops de expressão plástica

quando há indiferença, não há arte

Para mim a arte é sempre uma pergunta, tem que gerar obrigatoriamente alguma espécie de resposta nas pessoas. Seja ela positiva ou negativa. Quando há indiferença, não há arte. Pessoalmente vejo a arte como um percurso de procura da minha própria linguagem, que me permita expressar livremente as minhas dúvidas e as minhas verdades.

Quais são as tuas principais influências e/ou inspirações?

Tenho uma marcada inspiração na banda-desenhada e no cinema, na arte africana, sobretudo do Norte de Africa por onde viajei com frequência, e inevitavelmente na sensualidade e na irreverência da Ericeira, vila à beira-mar onde vivo. Como influências, destaco Gustav Klint e Antoni Gaudi, entre vários. Os meus temas preferidos são os afectos, é através deles que gosto de retratar o que me rodeia.

Destaques do teu percurso criativo

Trabalhei com o pintor António Viana, estudei com a pintora Susana Chasse e com a escultora Rosa Fazenda e efectuei residências artísticas nas galerias DotStar, Micro, Wagner e Square Waves. Participei em projectos colectivos na área da Expressão Plástica com grupos e associações, como a M.I.C.O (Movimento de Intervenção Cultural Organizada), o G.E.I.C (Grupo Experimental de Intervenção Cultural), a Associação Estufa e a Associação Incluir+. Trabalhei em cenografia com os La Fura Dels Baus, em Barcelona. Participei nas exposições colectivas Pintar o Chiado, MoitaMostra e 100×100, entre outras.

Em que projecto estás a trabalhar agora?

Neste momento estou a preparar uma exposição sobre a pandemia intitulada “Depois da pandemia, tantos beijos e abraços.”