Fotografia: Mauro Mota
Num artigo publicado na semana passada no site da Surf Europe, Archi Jaeckin lança a questão sobre qual será a meca do surf na Europa, colocando em confronto directo os dois únicos spots que, em seu entender, estão em posição de disputar esse título: Ericeira e Hossegor (França).
Ao longo do artigo são explanados argumentos que justificam a escolha destes dois locais, tentando no entanto encontrar o que mais se destaca enquanto capital europeia do surf.
Para o jornalista da Surf Europe, quer na Ericeira, quer em Hossegor, esta é uma discussão que está para durar, apesar de, numa leitura mais atenta do texto, se perceber claramente que o autor prefere a Ericeira, pela temperatura da água um pouco mais quente e pela variedade de reefs que, na sua opinião, levam vantagem sobre os fundos de areia de Hossegor.
Neste trabalho são referidas sete ondas de classe mundial que tornaram a Ericeira num paraíso para surfistas. A jóia da coroa é a direita dos Coxos, mas são igualmente referidas a laje de Pedra Branca, assim como a Cave e Crazy Left.
Segundo o autor, há denominadores comuns entre a Ericeira e Hossegor, nomeadamente o facto das gentes destas duas vilas adorarem o surf e o impacto que esta indústria tem tido nas comunidades locais, com resultados evidentes no crescimento do turismo, das receitas e no emprego, assim como a exportação de produtos relacionados, como pranchas, vestuário, acessórios e a relevância em serviços como a hotelaria, a restauração e as escolas de surf.
Destaque ainda para os embaixadores dos locais em questão, com Miky Picon e Jérémy Flores a representarem as cores de Hossegor / Capbreton, enquanto Tiago Pires “transporta e ergue a bandeira da Ericeira.”
Para a Surf Europe, este desporto tem trazido à vila onde o mar é mais azul “um enorme impacto económico”, tendo sido o ano de 2013 o exemplo de como aproveitar as potencialidades trazidas pela consagração da Ericeira como Reserva Mundial de Surf.
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