Fotografia: Luís Firmo
Visuais e narrativas irreais, representações do inconsciente e dos sonhos, a razão e a lógica sobrepostas pelo abstracto. São estas as caracteristícas gerais do surrealismo artístico, movimento que surgiu entre escritores e artistas em meados de 1920 na cidade das luzes – Paris, França. Mas é já no centro da Ericeira – na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva – que pode contemplar uma mostra do “Surrealismo Português do Século XXI”, exposição de pintura, escultura e arte digital que reúne vários nomes nacionais.
A iniciativa da Câmara Municipoal de Mafra conta com obras de Firmo Silva (foto acima), Francisco Urbano (recomendado pelo Museu de Serralves), Hélio Cunha, Isabel Meyrelles, entre outros.
A mostra também conta com uma representação jagoz: João Carvalho. Nascido em 1964, o artista cedo se interessou pela pintura, artes decorativas, artesanato e artes em geral. No seu repertório conta com diversos prémios, como o 3º prémio do Concurso Nacional de Desenho de 1981 – mérito conquistado aos 17 anos -, e o 1º prémio do Concurso de Artesanato no Centro de Instrucção da Guarda Fiscal de Queluz e o prémio Salúquia às Artes 2012 (categoria pintura), organizado pela Câmara Municipal de Moura. Actualmente, João Carvalho dedica-se a antiguidades, restauro de mobiliário e de arte sacra.
A exposição mantém-se na Casa de Cultura da Ericeira até ao próximo dia 10 de Novembro e a entrada é gratuita.