A Ericeira ao ritmo do funk

Cat Green & The Strange Fellas. - ph. João Luís Silva

 

Fotografia: João Luís Silva

 

É quarta-feira e, para nós, a semana acaba de atingir o copo meio cheio. E será no final de mais uma semana de intenso trabalho e stress que nos vamos refugiar entre copos e amigos no Jukebox Bar, para mais uma rodada de música ao vivo que promete agitar os esqueletos jagozes.

O cartaz do Jukebox Groove segue animado e na próxima sexta-feira é a vez dos Cat Green & The Strange Fellas entrarem em palco para levarem o público a tirar o pé do chão ao ritmo do funk.

A banda dos arredores lisboetas até tem uma boa ligação com a Ericeira, por via do guitarrista e compositor, David Vistas, e do baterista, Pedro Assis, que por cá habitam boa parte do ano.

A banda nasceu oficialmente em 2013, embora no ano passado já tenham actuado no Festival Faz Música. Com uma musicalidade próxima do R&B, soul e funk, os Strange Fellas são ainda compostos por Gonçalo Mortágua (saxofone tenor) e Rafael Morgado (baixo eléctrico). A voz, essa, fica à responsabilidade de Catarina Ortins (Cat Green), com quem falámos a propósito de outro projecto que também integra, os Notown.

O funk vai mesmo ser o mote do fim-de-semana na calçada da Rua Doutor Miguel Bombarda. No sábado é a vez dos Impossibly Funky Band, grupo de Lisboa que celebra o que de melhor nos chegou aos gira-discos no que toca a funk, disco e soul. Celebrando um passado de luxo nestes géneros, interpretam as músicas mais revivalistas de nomes como  Jill Scott, Stevie Wonder, James Brown, Nina Simone e Tower Of Power.

Para melhor recriarem todo o espírito transposto por estes nomes, os Impossibly Funky têm por hábito convidar músicos que figuram entre as suas amizades, para produzirem sonoridades com diferentes impressões digitais.

Impossibly Funky Band. - ph. DR

Impossibly Funky Band. – ph. DR