Fotografia: AZUL
O Ouriço cumpre hoje o seu 61º aniversário. Fundada em 1960, a discoteca jagoza é uma das mais antigas (muitos apontam-na mesmo como a mais antiga) casas de diversão nocturna de Portugal.
Tal como no ano passado, a pandemia da Covid-19 continua a fazer com que este ícone da Ericeira continue de portas fechadas ao público, o que sucede desde Março de 2020, ou seja, há quase um ano e meio.
o tema da festa para 2022 já foi escolhido
Apenas com a esplanada Ouriço Terrace em funcionamento, as dificuldades financeiras de que os gerentes da discoteca nos falaram no ano passado apenas se têm agravado.
Existe, contudo, uma luz a brilhar ao fundo deste longo e escuro túnel: pelo que Miguel Duarte (que, juntamente com o irmão Luís, lidera desde 1996 os destinos deste ponto de encontro de sucessivas gerações) confidenciou à AZUL, existe a esperança de que a reabertura esteja para breve, algures entre Outubro e Novembro.
Este ano, tal como sucedeu em 2020, a festa de anos do Ouriço não sai das quatro paredes do edifício para agitar a Rua Capitão João Lopes, num evento de carácter praticamente obrigatório para muitos que marcam presença no Verão jagoz, contando sempre com bastante música e animação pela noite dentro.
Nos últimos anos o Ouriço tem aproveitado esta ocasião festiva para renovar a pintura da sua fachada, que se tem tornado um autêntico cartão postal desta casa de diversão nocturna. O tema da actual pintura, que será talvez a mais aclamada de sempre, foi sugerido e executado por João Parrinha em 2019, ou seja, ainda em período pré-pandémico.
“Ericeira na Ericeira” celebra o centro histórico desta vila – com as suas cores e recantos típicos – duma forma simultaneamente realista e poética, através dum trompe-l’oeil que dá uma sensação tridimensional a quem aprecia esta obra de arte urbana.
Não está planeada qualquer forma alternativa de comemoração, seja ela presencial ou virtual, e o tema da festa para 2022 já foi escolhido: 60+2.
Endereçamos os parabéns ao Ouriço, aproveitando para lhe desejar muitos mais anos de vida e que as suas portas voltem a abrir o mais cedo possível, de forma a acolher novamente todos aqueles (e são mesmo muitos!) que têm feito deste espaço um ponto de convívio incontornável da Ericeira.
