Texto e fotografia: Sónia Nunes
Há uma Ericeira rebelde,
de cabelos ao vento…
Que olha de frente e sem medo o horizonte.
Ousada, firme e corajosa.
Destemida e desafiante.
Que arrisca e vai em frente.
Cuja vida moderna caminha a par e passo com
a memória da vila… com as tradições.
Que cria e acompanha as novas realidades…
num processo de renovação… constante e feliz.
São agora menos os homens do mar, da pesca…
são mais os desejosos de adrenalina… de ondas,
de natureza… de história e de paz.
Esta vila não se sente envelhecer,
ao contrário… vê-se rejuvenescer.
É centro, é atraente e magnética.
Com um ritmo de vida descomplicado,
criativo, despretensioso, cheio de garra e vitalidade.
Energia vibrante… que se sente,
que passa por nós apressada e contente.
Cujo aroma fresco e marinho é permanente.
Inebria… trazendo aquele gosto apaixonado pela vida.
Cada vez mais jovem, a Ericeira, contraria a lei da vida,
demonstrando com isso uma clara e admirável similaridade
com a vida humana.
Em que se comprova que a Alma não envelhece.
Quem se agarra à vida com unhas e dentes, com coragem e alegria,
quem se enamora por ela e por tudo o que de maravilhoso existe,
quem saboreia cada olhar, cada fôlego…
… sabe que gera uma corrente
de energia vital que ciclicamente se vai revitalizando.
Assim é a Ericeira.
Um maravilhoso aglomerado urbano, pleno de vida e tradição.
Pulsando saudável ao ritmo do presente.
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